Quem manda nessa guerra urbana?

A luta pela Segurança Pública é minha bandeira. Defendo essa causa na linha de frente como Delegado de Polícia e, continuo buscando ferramentas que contribuam com o aumento da sensação de termos nosso direito de ir e vir, respeitado. Para tratarmos da violência precisamos encará-la, olhá-la de dentro para fora e cara a cara.

Nossa energia deve estar direcionada para a instrumentalização da paz. Todos os recursos, forças e políticas públicas devem estar a serviço de uma sociedade mais humana, com direitos preservados, onde crime e violência seja a exceção e não a regra, o normal.

O criminoso deve ter medo, não a sociedade. O que alimenta o mundo do crime é conhecido, mas o enfrentamento passa por coragem dos governantes e planejamento até que possamos pensar em uma sociedade mais humana, menos temerosa, muito mais livre. Precisamos tirar poder dos que não respeitam as regras de vida em sociedade, limitar as áreas dominadas pelo submundo do crime até extingui-las, impedir ações e movimentos que ainda se articulam de dentro dos presídios, enfim traçar planos de curto, médio e longo prazo com continuidade, investimento em tecnologia e em recursos humanos.

Não podemos continuar perdendo para a violência. Afinal, quem manda nessa guerra urbana?