Olhando a Segurança Pública por Dentro
Precisamos esclarecer, divulgar, difundir os elementos básicos de um sistema de segurança pública. O nível de insegurança está tão elevado que já não diferenciamos mais o que pode ser melhorado a curto prazo, onde o investimento exige mais tempo para mostrar resultados, o que está funcionando, o que podemos exigir a médio prazo e no que podemos colaborar como cidadãos.
A violência não pode nos paralisar. É momento de impulsionar antigos e modernos conceitos de segurança, desde a simples poda de árvores que ajudem a visualizar melhor o entorno nas entradas e saídas das casas, a manutenção da iluminação nos acessos, caminhos e ruas, o cuidado ao abrir e fechar carros, bolsas e carteiras na rua, o não parar em lugares sem movimentação, enfim alguns cuidados que a correria do dia a dia nos levou a ignorar fazendo com que fiquemos expostos e frágeis e, ações que também podemos cobrar dos governantes e executores de serviços da cidade, que colaboram com o combate à violência e que são possíveis de serem feitos prá já, sempre e constantemente.
A lei que meu projeto encaminhou, já sendo utilizada em mais de quarenta cidades do Brasil, a Parada Segura, visa colaborar com as ações de forma singela, mas eficiente. Ela possibilita o embarque e desembarque no transporte coletivo fora dos pontos fixos, mas na rota, mais próximo do destino ou origem, após às 22h até às 6h, com alguma alteração nestes horários nos finais de semana. Parece pouco, mas pequenos atos têm grandes efeitos quando estamos acuados, amedrontados.
Os números e os relatos de acontecimentos truculentos e violadores no nosso direito de ir e vir, de existir em sociedade são tão alarmantes que não conseguimos pensar em saídas e alternativas, mas precisamos traçar projetos e planos na busca de passar este momento e visualizarmos uma sociedade mais humana e solidaria, mas sem deixar de lado que devemos exigir sempre o cumprimento da Constituição e, mais especificamente que Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos; que cidadãos de bem não podem virar reféns; que temos que ter preservados nossos direitos civis e, fundamentalmente que sendo a ordem pública um estado de serenidade, apaziguamento e tranquilidade pública faz-se necessário o cumprimento das regras e leis sob pena de ser retirado do convívio quem não cumprir com as regras que a sociedade tem como reguladoras de convívio respeitoso e sadio. #CanaNeles #SegurançaJa